Mahmoud Ahmadinejad |
A única diferença entre Mahmoud Ahmadinejad, o novo presidente do Irã, e os aiatolás que zelam pela rigidez do regime islâmico é o turbante.Como não é clérigo,Ahmadinejad está dispensado do pano preto enrolado na cabeça. A anedota, que correu o Irã durante a campanha eleitoral, serve para mostrar o fanatismo do presidente, há quatro meses no poder. Na semana passada, para colocar um ponto final em qualquer esperança de moderação, o presidente afirmou que “Israel deve ser riscado do mapa” e prometeu lutar para que os políticos muçulmanos que defendem o reconhecimento do Estado judeu “queimem na ira de seus povos”. As ameaças, feitas em uma conferência em Teerã denominada “O mundo sem sionismo”, parecem confirmar o temor de que o Irã desistiu das tentativas de restabelecer relações normais com o restante do mundo e pretende voltar o furor fanático dos primeiros anos da revolução islâmica e justamente no momento em que o país está desenvolvendo um programa nuclear.
Defender o extermínio dos israelenses está fora de moda no mundo árabe.O Egito e a Jordânia tem tratados de paz com o Estado de Israel. Mohamed Abbas, presidente da Autoridade Palestina, criticou a declaração do iraniano e lembrou que sua organização aceita o direito de Israel existir.Na verdade, Abbas tem seus próprios problemas com os aiatolás iranianos, que dão dinheiro e ordens a grupos terroristas palestinos.Por sua vez,o governo israelense anunciou que vai solicitar a expulsão do Irã da ONU. “Imagine um país que toma uma atitude como uma bomba atômica”, alarmou-se o primeiro ministro inglês. Tony Blair. Até que ponto as ameaças de Ahmadinejad devem ser levas a sério ?
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