O Irã poderá dispor de sua primeira bomba nuclear em 2009, estimaram dois prestigiados especialistas americanos, indicando que, nos anos seguintes, Teerã seria capaz de produzir de 25 a 30 bombas por ano.Em estudo publicado, os dois técnicos do Instituto para a Ciência e Segurança Internacional de Washington, além do presidente da instituição, David Albright, e o vice-diretor, Corey Hinderstein, examinaram os obstáculos técnicos que os especialistas do Irã teriam que superar para iniciar a produção de urânio altamente enriquecido com o método da ultra centrifugação.
O Irã retirou os lacres de três centrais de pesquisa nuclear em Natanz, com o suposto objetivo de retomar as atividades de enriquecimento de urânio, de acordo com informação do diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), Mohamed Elbaradei. Essa iniciativa causou grande inquietação em todo o mundo. Encarregados de dialogar com o Teerã durante a crise, os representantes da Europa (França, Alemanha e Grã-Bretanha) declararam que dariam por paralisadas suas negociações com o Irã, pedindo pra que o caso fosse levado ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, a fim de impedir o desenvolvimento de armas nucleares.
Alemanha, França e Reino Unido, que tentaram em vão obter do Irã garantias sobre o abandono de seu programa nuclear, irão se reunir em Londres com americanos, russos e chineses para estabelecer as condições da apresentação do caso ao Conselho de Segurança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário