Em vista dessa situação, Nostradamus procura mostrar-nos duas coisas:
Primeiro deixa bem claro que as razões do medo são legítimas. Porém, não é preciso envergonhar-se por sentir medo. E também seria errado fingir que ele não existe. Pior ainda seria atribuí-lo a algum desequilíbrio ou enfermidade mental.Só quem enfrenta o medo, e consegue dominá-lo, é capaz de orientar sua vida em sentido positivo.
Assim como é inútil recear a morte, ou nutrir a tola esperança de escapar dela, conforme faziam os antigos imperadores romanos, também é insensato entrar em pânico diante da perspectiva de eventuais catástrofes ou guerras.
Mas querer convencer-se de que catástrofes e guerras não existem, pode ser fatal. Ninguém pode embalar-se em falsas esperanças, em tentar persuadir os demais de que jamais haverá desastres atômicos.Estes estão praticamente inevitáveis. E talvez sejam até necessários, para que os homens não se desgastem em superficialidades e dissolução de costumes, acabando por degenerar e parecer.
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